
Aedes aegypti também transmite o zika vírus e a febre chikungunya. Água sanitária pode ser uma aliada para combater as larvas do mosquito.
Nada
de água nos jarros com plantas. Elas devem ficar na terra mesmo, algumas até
podem ser suspensas. O tanque de lavar roupa e a caixa d’água devem estar
tampados. Estas são algumas das medidas necessárias para combater o aedes
aegypti, mosquito responsável pela transmissão da dengue, do zika vírus e da
febre chikungunya.
Pedro
Tavares, coordenador do programa de combate à dengue da Secretaria Municipal de
Saúde (Semus), alerta que a água sanitária pode ser uma grande aliada na luta
contra essas doenças. O produto deve ser usado para evitar novos criadouros do
mosquito.
O
ideal é esvaziar um pouco o tanque e deixar água a mais ou menos um palmo de
altura. Passe a água sanitária em toda a parede do tanque, deixe por 15 minutos
e, depois, com uma escova, esfregue bem. Desse jeito, os ovos que podem estar
nas paredes não completam o ciclo até virar mosquito. Atenção para a água para
que fica atrás do tanque.
“Você
pode ter outros materiais, inclusive uma tampinha de refrigerante que pode ser
criadouro do mosquito. Basta que você deixe essa água muito tempo sem utilizar
e você vai ter uma criação do aedes aegypti. Esse depósito ao nível do solo que
pode ser um taque, pode ser um tonel, pode ser um balde. É preciso que essa
água seja remanejada diariamente ou então seja trocada pelo menos uma vez na
semana para não criar o mosquito da dengue”, explicou Pedro Tavares.
Na
casa de Valdinar Alves as garrafas estão todas de cabeça para baixo para água
nenhuma entrar. Ele tem um cuidado todo especial com o tanque, lava três
vezes por semana, usando escova e tudo, mas o problema está do lado: um terreno
baldio.
Mas
mesmo com todos os cuidados, Valdinar adoeceu e está com febre e dor nas
articulações.
“Eu estava no interior quando ela [esposa] ligou dizendo que estava doente,
assim de repente. Dói a ‘junta’, mas fazer o quê? Não pode invadir o terreno
ali para verificar o que está certo e o que está errado ”, contou.
Valdinar faz parte de um número assustador: 94% dos focos de dengue em São Luís estão dentro das casas neste período seco. O dado é do levantamento de índice rápido do aedes aegypti. Um problema mais comum do que se pensa e de todo mundo.
G1
ma
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